O pé (cado) na capital

Apesar de lotada, Balneário nem se compara a rodoviária da capital paulista, dez horas de estrada foi o suficiente para conhecer um jogador profissional de "Counter Strike", algumas horas conversando e se descobre que há uma linha muito tênue entre o mercado, o prazer, e o consumidor. Um bom começo para voltar à cidade financeira do país.
Dez horas depois se pisa naquele formigueiro humano, de arranha céus, carros, cheiros ruins, e gente que corre para todo lado, até aquele pé se acostumar é estranho, porém de trem ele esta quase craque.
A pé cortam a cidade de metrô, com aquela mochila enorme, acampar naquela selva de pedra parecia o mais óbvio. Ir de encontro ao seu passado foi o primeiro passo, e fazer valer a velha frase conhecida:

"que todos os viajantes encontremm felicidades, aonde quer que vão, e sem esforço, realizem o que se propuserem a fazer. E ao retornarem sãos e salvos que sejam recebidos com alegria por seus parentes." D.L.

E assim foi feito.

Encontrar outros pés de outros lugares conhecidos em diferentes circunstâncias foi também algo inusitado. Reunir o passado, o presente e o futuro em todos os cantos da liberdade foi um tanto quanto oriental. Chineses, japoneses, Koreanos, Brasileiros, Portugueses, Italianos, Ingleses entre muitos outros caminhando em plena liberdade.
E ainda dizem que há japas falsificados. Engraçado é ver um português nascido no Brasil, amante da comida oriental, expert em inglês e comprando na liberdade suco de lichia com côco, isto sim é estranho. Faltou a farinha e rapadura.
"festenhas" paulistanas, ca ra me li za das com flocos crocantes cobertos com um delicioso chocolate nestlé. ..... insanas.
E por fim um pouco de "arte" na bienal..
Desta vez o pé inchou, final de domingo, passagem para casa......

E eu dormi.

[liberdade da pólvora]
Série: Ei São Paulo
Dez. 2006 - São Paulo, SP - Br
fuji Finepix A310